quinta-feira, 6 de setembro de 2012

DE 7 DE SETEMBRO, DE BRASIL E DO MEU ORGULHO DE SER BRASILEIRA!




Aqui pensando: amanhã é 7 de setembro e o significado dessa data obviamente todos, ou quase todos os brasileiros sabem. Contudo, embora seja uma data tão significativa,  estranhamente parece que não é nada. Na condição de servidora pública que sou, presenciei em parte os preparativos oficiais para a Parada de 7 de Setembro, amanhã. A estrutura para tal acontecimento começou a ser montada há uma semana. Propositalmente fiquei a observar  os detalhes sendo colocados em prática para que tudo esteja lindo e supostamente perfeito. 
Não sei se por estar presenciado tudo fiquei motivada, ou se sou assim mesmo  "empolgada" com as coisas do meu Brasil. E assim, sem mais nem menos me ocorreu que não vejo entusiasmo em ninguém pelo significado do dia. Todos se manifestam felizes por ser um feriado prolongado, pela possibilidade de não trabalhar, de viajar, etc, mas ninguém manifestou contentamento pelo acontecimento em si. Constatado o fato, começei a formular questionamentos mentais, conversando comigo mesma acerca da razão de tanto desinteresse do brasileiro por sua pátria. Será que somos assim mesmo, alheios aos nossos motivos cívicos? E mais uma vez, do nada voltei no tempo para as escolas onde estudei quando criança, e me veio à cabeça que no 2º ano do ensino fundamental existiam  aulas de Moral e Cívica....tínhamos que aprender a cantar o Hino Nacional todos os dias antes de entrar em sala e além disso era necessário fazê-lo de maneira solene, alinhados, com a mãozinha no peito, cantando bem alto, sem nos mexermos. Éramos incitados naquele momento a quase entrar em transe para garantir o respeito ao nosso símbolo maior, a nossa linda bandeira. E aí eu, do alto dos meus 7 anos, ficava toda inflada e me achando a menina mais importante do mundo por estar ali prestando homenagem ao meu Amado Brasil. Além do Hino Nacional, nos eram ensinados também o Hino à Bandeira, o Hino ao Soldado... e mais alguns outros. Fiquei saudosa ao pensar naquilo tudo e um pouco triste por constatar que coisas tão bacanas como essa se perderam ao longo dos anos. Que pena! E agora me dou conta que de todo não foi em vão essa minha reflexão. Serviu-me para constatar que antes de qualquer influência externa, nasci mesmo "empolgada" pelo meu Querido Brasil. O meu Pais é lindo, amigo, e digno de todo o respeito apesar de todas as mazelas morais que (por enquanto) o afetam. EU TE AMO MEU BRASIL!!!! ÓTIMO 7 DE SETEMBRO A TODOS.
By M@riPlus
Confraria M&M's





terça-feira, 4 de setembro de 2012

Doze homens, uma sentença; quatro damas, um cavalheiro

Tentando desconsiderar a questão matemática do título acima – o que me faz refletir se somos feitos de outra matéria mesmo que não os números: de chamada na escola; de matrícula no trabalho; de CPF, de CNH, RG, etc, etc, etc – isso sem falar na desproporção da máxima: para cada homem, 7 mulheres... Isto é, se a proporção ainda for essa... afff!
Bem, de pipoca pra piscina, a peça em cartaz no CCBB Brasília até 9 de setembro, tem suas origens no filme de mesmo título: Doze Homens e Uma Sentença, considerado o melhor e mais denso filme de julgamento da história do cinema universal. Ainda acrescentaria outro adjetivo para ajudar a definir alguns momentos da trama: tenso. Mas, ao contrário do que imaginei, a transição para o teatro temperou com humor o drama do julgamento de um garoto de 16 anos acusado de assassinar o próprio pai com uma faca.
Para mim ficou impossível não associar o título da peça com a recente (?) filmagem do filme Onze Homens e Um segredo (Ocean’s Eleven; 2001), outro filme que traz essa questão numérica à baila (que, particularmente, recomendo; especialmente pelo elenco talentoso e bem-apresentado, rsrsrs), e cuja versão original tem origem em 1960. Além desse filme foram filmadas duas sequências, Doze Homens e Outro Segredo (Ocean’s Twelve; 2004) e Treze Homens e Outro Segredo (Oceans Thirteen; 2007).
O mais interessante é que a temática do filme e da peça nem de longe é parecida, mas que os títulos ajudam a ligar as duas coisas, ajudam!
De qualquer forma, fui ver a peça com um grupo de amigos, o que torna mais divertido e interessante o fato de ir ao teatro. Éramos quatro damas e um cavalheiro que assistiam a doze homens e uma sentença, pensando em onze homens e um segredo, em trinta de agosto de dois mil e doze, com duração aproximada de uma hora e quarenta minutos.
Como percebem, não consegui desconsiderar a questão matemática do título desse post, nem da peça, ou do filme...
Serviço:
Adaptação do clássico filme, dirigida por Eduardo Tolentino de Araújo, fará 12 apresentações no CCBB. Criado para um teleteatro, na década de 1950, tornou-se um dos mais famosos filmes de tribunal, sob a direção de Sidney Lumet e protagonizado por Henry Fonda, indicado ao Oscar por sua atuação. A peça 12 Homens e uma Sentença é produzida por Ana Paz, com tradução de Ivo Barroso e direção de Eduardo Tolentino de Araújo (Fonte: www.bb.com.br/cultura).
Para quem quiser conferir, ainda há tempo:
O quê: Espetáculo 12 Homens e uma Sentença
Onde: Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB - SCES, Trecho 2, lote 22, Brasília/DF
Quando: Até 9 de setembro
Horário: De quinta a sábado, às 21h. Domingo, às 20h. Duração: 1h40
Quanto: R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia entrada para clientes e funcionários BB, estudantes e maiores de 60 anos).
Haverá sessões extras no dia 8 de setembro, às 18h30; e no dia 9, às 17h30.
Classificação indicativa: 12 anos.
Informações: Tel.: (61) 3108-7600 |ccbbdf@bb.com.br. | www.bb.com.br/cultura.