sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A Inexorável Força do Tempo

Naquela manhã ela acabara de deixar o carro no estacionamento do trabalho. Como sempre apressada (atrasada, pra variar) passava pela portaria e se dirigia às escadas (praticamente a única atividade física que fazia nos últimos tempos). Antes que ela alcançasse os degraus, uma pessoa se colocou à sua frente. Estacou. Era um homem alto, vestia um terno escuro e usava um chapéu sobre a cabeça coberta já por fios de cabelo bastante grisalhos. Ele estava de costas e não viu quando ela parou abruptamente para deixá-lo passar. Com a bolsa na mão direita, uma pasta na esquerda e o olho no relógio ela deu passagem ao homem. Então, ele passou à sua frente, segurou o corrimão com a mão direita e, vagarosamente elevou o pé direito para, muito lentamente, colocá-lo no primeiro degrau.

Ela praticamente colada às suas costas já estendia a mão para o corrimão, com a velha pressa de sempre. Quase esbarrando no homem à sua frente, foi que percebeu que o ritmo que se instalava naquele momento era outro. Então recuou um passo e atentamente observou o que parecia ser a ação de caminhar eternizada a cada passo. O relógio parou de marcar o tempo: não havia segundos, minutos ou  horas. Somente os pés daquele homem idoso, pisando os degraus da escada. Devagar e cautelosamente, ela seguia atrás dele, sem ruído, para não lhe causar algum tipo de pressão. Por mais pressa que tivesse, o tempo eterno daquele instante a fez refletir que chega um momento na vida em que a pressa simplesmente deixa  existir. Foram alguns mínimos segundos que pareceram longos minutos. Apenas um pensamento lhe veio à mente: a cada passo dado, a cada degrau vencido, a cada impressão digital deixada no corrimão; em cada fio de cabelo grisalho escondido embaixo daquele chapéu existe, e continuará existindo, a INEXORÁVEL FORÇA DO TEMPO....

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Gentileza

Na manhã de sexta-feira que hoje começou muito preguiçosa por causa da chuva que caía persistente, não tive escolha: fui obrigada a desacelerar. O trânsito lentamente fluía por entre os ‘ésses’ das obras no percurso para o trabalho. Escolhi, porém, desligar o rádio e utilizar uma habilidade subutilizada nos tempos corridos de ultimamente: a capacidade de observar. Pude perceber como o cenário fica diferente com as nuvens carregadas de chuva, pesando sobre a terra, prestes a desabar: tudo mais verde, mais vistoso, mais tenro. Também pude notar as mudanças provocadas pelo homem na paisagem: ontem não vira aquele desvio; não tinha percebido aquela bifurcação; muito menos aquela edificação. Tudo parecia novo, num cenário tão familiar, repetidamente visitado. Outras novidades durante o percurso: as pessoas por ali (na verdade, já reparava nas pessoas, mas não de modo tão detalhado). Simples trabalhadores da construção civil. Importantes personagens sem identidade e sem rosto. Trabalham sem descanso nessas obras empreitadas, interferindo diretamente na mudança do cenário. Pude hoje olhá-los com outro olhar. Pude vê-los. Sob o sol escaldante ou sob a chuva insistente, lá estão eles. Na manhã preguiçosa e nebulosa de hoje acompanhei a tocante cena: uma senhora de idade se esforçava para passar por um meio-fio em meio à confusão de terra, pedras, cimento e lama. Um desses trabalhadores que auxiliava o tráfego correu até a senhora lhe estendeu a mão e a ajudou a vencer o obstáculo.

Do outro lado da rua a senhora teria a mesma dificuldade pois o meio-fio também era alto. O trabalhador acenou para o companheiro e indicou a senhora. De pronto o homem foi ao encontro e a auxiliou a concluir a travessia. Enternecida com a cena nem percebi que os carros adiante avançaram alguns metros. Sorri. Pensei na simplicidade e na força que tem a gentileza. A imagem ficou marcada nas minhas ‘retinas tão fatigadas’ e alegrou a nebulosa manhã. Fui trabalhar pensando em como faz bem ser gentil e em como é bom receber um gesto de gentileza. Talvez se as relações humanas fossem pautadas em gentileza o mundo fosse diferente. Pra terminar essa semana duas dicas: a primeira é ler sobre o Profeta Gentileza (http://pt.wikipedia.org/wiki/Profeta_Gentileza) que inspirou essa maravilhosa letra de Marisa Monte: (http://letras.mus.br/marisa-monte/47282/).
A segunda dica é fazer sempre o bem, sem olhar a quem. Bom final de semana!
By M@riBlue.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Quando eu ganhar a mega-sena...


Fonte da Imagem: http://lendasfolcloricas.blogspot.com.br/p/brincadeiras-e-jogos.html

É um pouco triste ficar imaginando que a minha vida seria melhor depois que eu ganhasse na mega-sena. Por que assim que eu ganhasse começaria a fazer uma série de coisas com as quais eu tantas vezes sonhei mas nunca imaginei alcançar. Como por exemplo viajar à Itália ou à Grécia. Ou ter a chance de visitar diversos lugares maravilhosos pelo Brasil.
Quem nunca fez planos sobre o que fazer depois de ganhar a mega-sena que atire a primeira pedra!
Entre fazer viagens pelo mundo, ir à Disney, se livrar das dívidas, largar o emprego, abrir um negócio próprio, comprar uma casa, se mudar para o litoral, sair do país, ir para um lugar remoto, viver de aventura, fazer um cruzeiro, gastar tudo em Las Vegas, ajudar carentes (e parentes!) enfim, quaisquer dessas coisas podem ser razões suficientemente fortes para fazer com que muita gente no mundo inteiro tenha o hábito de tentar a sorte apostando em loterias. Faço parte desse universo de pessoas. Infelizmente, acho. Fico pensando em como seria mais interessante se todos nós tivéssemos condições econômicas adequadas  e acesso às coisas boas que a vida pode oferecer.
Mas ‘todos nós’ pode parecer muita gente, né? Quase todas as coisas boas do mundo exigem uma contrapartida financeira bastante significativa. Não escrevo aqui para falar sobre justiça social ou igualdade econômica. Mas me incomoda o fato de que algumas pessoas trabalhem tanto e geralmente ‘morram na praia’.
Será que todo esse contingente está mesmo fadado a esse destino? Me inquieta um pouco esse tipo de conclusão. Quero crer que existam maneiras de ascensão ao alcance de todos. Hoje desejo pensar grande, pensar pra cima, pensar positivo.
Assim, quando eu ganhar na mega-sena irei fazer todas aquelas coisas que fico imaginando que vou fazer e desejarei do fundo do meu coração que isso possa acontecer com todas as pessoas do mundo!
Mas no fundo mesmo, lá no fundinho do meu ser, minha esperança era de que cada um pudesse fazer todas essas coisas que tem vontade como recompensa pelo seu trabalho honrado, suado e digno. Esse sim, era o meu maior desejo...

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Escrever, a que será que se destina?

Considerando a necessidade comunicativa dos seres humanos por meio da fala, a escrita se consolida como uma das maneiras de expressão dos sentimentos, das ideias e das opiniões de modo sistemático, organizado e intencional.

A fala em si, como modalidade de expressão, possui recursos próprios que a tornam um eficiente meio de comunicação, entre os quais os gestos e expressões faciais, facilmente perceptíveis ao interlocutor.
A escrita, entretanto, requer um apurado trabalho de seleção vocabular, um criterioso e apurado exercício de combinações de símbolos, palavras e sinais gráficos que lhe confiram a credibilidade e a efetividade comunicativa.
A popular expressão ‘falar é fácil’ ganha nova força se compararmos o ato de falar ao ato de escrever. Assim, é possível afirmar o seguinte: falar é fácil; escrever é algo bem mais complexo.
Para alguns escritores escrever é mais que um hábito, é uma necessidade. E como necessidade que é precisa ser satisfeita e abrandada regularmente. É algo como ter sede ou fome. Torna-se uma necessidade vital.
Bons livros e bons escritores marcam indelevelmente as mentes e os corações das pessoas em qualquer parte do mundo, tamanho o poder da palavra escrita. Poemas apresentam força suficiente para comover profundamente um leitor desavisado. Palavras podem seduzir, convencer, arrebatar e laçar definitivamente as pessoas.
A escrita como resultado da satisfação de uma necessidade humana transforma-se por vezes em bálsamo, acalanto, conformação e cura; por outras vezes, porém, pode ser motivo de inquietação, desordem, provocação ou fúria. Pode conduzir ao riso ou ao pranto. Pode descrever a morte, mas pode celebrar a vida.
E o questionamento permanece: Escrever, a que será que se destina?
Talvez se destine a manter pulsante a vida que habita cada ser humano, para dar conta das coisas que não podem ser expressas em palavras jogadas ao vento, mas que estarão eternizadas ao serem escritas, registradas, organizadas, combinadas, selecionadas, calculadas, intencionalmente arranjadas.
Escrever é um regozijo, uma alegria. É uma ânsia e um alívio. É um ato de liberdade maior. É o esvaziamento do ser em constante atividade de erupção das ideias incandescentes e maravilhosamente fecundas que habitam a alma humana.
A cada frase, a cada parágrafo, a cada página escrita, fragmentos de alma são deixados nas palavras, nas estórias, nas tramas, nos enredos, nas epopéias, nas densas, complexas e extraordinárias criações que são concebidas ao longo da história humana e que se transformam em um legado de valor incalculável.
Com a escrita a vida continua sendo revelada, desvelada, recriada, reinventada. E a história humana nunca se repete e é revolucionada.
Cabe ao escritor reinventar a vida a cada novo texto. Compete ao escritor dar nova cor ao cinza da rotina e do costumeiro.
Escrever é a arte pintar com novas e estonteantes cores as paredes da história humana. Por meio de suas pinceladas vigorosas e mágicas, o escritor muda o rumo dos fatos e revoluciona a vida. Subverte a lógica e insere no contexto monótono dos dias comuns as maravilhas dos contos de fadas e das fábulas. Torna possível o irreal e realiza o impossível.
Escrever é um milagre.

by M@riBlue.



terça-feira, 30 de outubro de 2012

Quem disse que o povo não gosta de arte?!

Recentemente li uma matéria sobre a relação entre o contato com a arte e o altruísmo. A pesquisa foi realizada pela Universidade de Illinois e trouxe o seguinte resultado: pessoas que se interessam por arte são mais gentis, fazem mais boas ações e tem responsabilidade social.


De modo geral, acredito que o interesse do povo pela arte é diretamente proporcional à sua possibilidade de acesso à arte.

Para ilustrar isso de maneira bem contundente citarei a exposição das telas de Caravaggio realizada no Palácio do Planalto no período de 06 a 14 de outubro de 2012.

Foram apenas seis obras do artista michelangelo Merisi di Caravaggio mas que levaram uma pequena multidão de apreciadores ao Palácio: mais de 13 mil pessoas passaram por lá para admirar a expressiva arte do consagrado pintor barroco.

As palavras da Presidenta Dilma na ocasião reforçam a importância da exposição e o interesse do povo pela arte: "É um encantamento poder permitir que milhares de brasilienses que nasceram aqui ou que visitam essa cidade tenham acesso a essas seis obras de arte". (As seis pinturas expostas em Brasília foram San Girolamo che Scrive; San Francesco in Meditazione; Ritratto di Cardinale; San Giovanni battista che Nutre l'Angello; Medusa Murtola e San Gennaro Decollatto o Sant'Agapito).

Retomando a fala inicial a respeito da pesquisa sobre apreciar arte e ser mais gentil, fico imaginando se o povo, de modo geral, tivesse mais acesso à arte, isso desde a mais tenra infância, em casa e na escola; fico imaginando se o altruísmo se refletiria nas ruas e se as relações interpessoais seriam menos truculentas e violentas...

Será???

Mais notícias sobre a exposição de Caravaggio:
(as imagens foram extraídas dos respectivos links):









quinta-feira, 25 de outubro de 2012

John William Waterhouse

Garimpando imagens para acompanhar o texto “Presença Desconsertante” postado ontem, 24/10, tive a grata oportunidade de conhecer um pintor chamado John William Waterhouse. Ele nasceu em 6 de abril de 1849  e faleceu em 10 de fevereiro de 1917. Foi um pintor neo-clássico e Pré-rafaelita do Reino Unido, famoso por seus quadros representando personagens femininas da mitologia e da literatura. Filho de artistas, as suas primeiras incursões na pintura foram influenciadas pelo neoclassicismo vitoriano, pelo pré-rafaelismo e mais tarde sentiu-se atraído pelos impressionistas franceses. Se no princípio da carreira se dedicou a temas da Antiguidade Clássica, mais tarde debruçou-se sobre temas literários, sempre com um estilo suave e misterioso, repleto de romancismo, que o permitram ser enquadrado no simbolismo. O seu quadro mais famoso é The Lady of Shalott. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/John_William_Waterhouse.
Achei as pinturas tão maravilhosamente belas que resolvi compartilhar com vocês (podem ser visualizadas em: http://www.johnwilliamwaterhouse.com/home/.







quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Presença Desconsertante


(...) Não importa se ela não o vê desde o ano passado. Não importa se ela nem estava lembrando de sua existência.É assim cada vez que ele põe os pés no mesmo ambiente. Ela sabe que ele está ali. Ela sente sua presença. Ela simplesmente olha em volta e – bingo! – lá está ele. E depois que ele se vai a recordação de sua presença permanece com ela por um bom tempo. Uma das últimas vezes em que aconteceu ela tentou ignorá-lo (afinal ele nem fazia mais parte de sua caixinha de possibilidades).
Ela percebeu sua presença enquanto dançava. De fato, ele estava ali e a fitava. Em outro momento ela o viu através do vidro do restaurante. Ele passava altivo, gesticulava e sorria, falando com alguém. Enquanto a imagem real dele desaparecia na parede branca, sua imagem mental já ficava gravada na mente dela. E como custava a sair! Era como aquele cheiro bom que a gente tem gravado na nossa memória olfativa (cheiro do bolo da vó saindo quentinho do forno; cheiro de um café fresquinho; de um vinho apreciado; cheiro de livro novo; cheiro de lençol e travesseiros limpos; cheiro do corpo da pessoa amada). Mas, de ordinário, a vida segue seu curso... o tempo passa. Ela tem a sensação de que será sempre assim... Ele será sempre aquela presença desconsertante. Como um vento breve e repentino, que despenteia e desalinha. Como aquele cheiro bom que de vez em quando a memória se encarrega de trazer à tona no meio de uma tarde morna para dar ao coração uma centelhazinha de felicidade.
(...)

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

As curvas da estrada de Santos

Faz um tempo já que curvas povoam a minha rotina em muitas horas do meu dia. Mas não me refiro a quaisquer curvas.

Nem às surpreendentes e reveladoras curvas do circuito de Fórmula 1 de Suzuka-Japão, na opinião do piloto Sebastian Vettel.

Nem às sinuosas curvas das montanhas de Petrópolis que, em matéria publicada no Jornal O Globo em junho de 2012, convidam a cada volta a ‘uma gelada’, considerando-se a quantidade de bares e quiosques que anunciam a bebida a preços módicos e indo de encontro à lei seca e à segurança dos motoristas que cedem à sede e à tentação da publicidade insistente.



Também não me refiro às curvas de alguma celebridade-fruta ou de algum fisiculturista.
Muitos menos às curvas da inflação nos gráficos dos economistas; a menos que sejam descendentes!
O termo curvas pode remeter a diversos assuntos: particularmente nos dias atuais a primeira coisa que me vem à mente com a menção da palavra é a dança denominada zouk. É uma dança extremamente sensual. Toda cheia de ‘ésses’. Costumo brincar que no zouk se aprende a fazer ‘ésses’ verticais, diagonais, paralelos, horizontais e em todas as direções (pausa para uma digressão: fiquei pensando que a palavra ‘SenSual’ não poderia ser grafada sem essa letra cheia de curvas, não é?).

 Mas acredito piamente que uma das curvas mais conhecidas são as Curvas da Estrada de Santos ‘en-cantadas’ pelo Rei Roberto Carlos (não o jogador de futebol!), mas o grande Rei da Música Brasileira.


Claro que essas curvas serão lembradas pela maior parte de nós brasileiros.

Bem, mas ainda não me refiro a essas curvas tão famosas.

Refiro-me às curvas que estão em franco processo de construção, que a cada novo dia surgem mais sinuosas e surpreendentes. Curvas que inesperadamente surgem cheias de charme e de mistérios. Chega a ser instigante pensar nessas novas curvas na calada da noite à luz do luar, ou mesmo sob a iluminação artificial, que de certo modo as favorecem, amplificam e até revelam. Elas me fazem questionar se mais curvas surgirão nos dias seguintes e nos tempos futuros. Eu espero sinceramente que sim!

Na verdade, estou me referindo às curvas que faço todas as manhãs e noites no percurso de minha casa ao trabalho. É que minha cidade está em obras.

E a cada manhã mais uma curva surge; mais ‘ésses’ aparecem no trajeto. Só que não recebem esse nome tão sugestivo. Geralmente aparecem em placas alaranjadas sob o pseudônimo de ‘desvio’.

By M@riblue.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

De Primavera, de Chuva, de Poesia e de Brasília!


Junto com a dadivosa chuva que dessa vez chegou em Brasília antes da primavera (veio com o dia da árvore em 21/09) também vieram gratas surpresas com a  mudança da paisagem da capital federal e com o Documentário Sob o Signo da Poesia exibido na tarde de sábado (22/09), na Sala Martins Pena do Teatro Nacional. Um verdadeiro presente para os olhos, para os ouvidos, para a alma! Com a direção de Neto Borges, o documentário de 70 minutos revela uma Brasília digna de ser apresentada a todos os visitantes, a todos os funcionários públicos que aqui residem, mas que aqui não nasceram. Algumas vezes sinto que Brasília é mal-compreendida por alguns que afirmam ‘ser uma cidade fria’. Geralmente quando encontro e converso com não-nativos sempre me apresento como ‘brasiliensis rarus’ e me sinto assim, uma espécie de difícil identificação. Boa parte das pessoas com quem já troquei ideias sobre Brasília apresenta um discurso similar a respeito de Brasília e do brasiliense: frieza, burocracia, corrupção. Custa-me muito ouvir tais declarações! Ao meu modo saio em defesa da cidade e de seus habitantes, cantando as vantagens de uma população aberta à diversidade cultural, capaz de conviver com o diferente e com as diferenças. Para minha sorte e para a sorte de que quem ainda não sabe o que é Brasília, existem os artistas, os únicos seres no mundo capazes de esboçar uma definição de Brasília! Pessoas que conseguem por meio de seu olhar visionário e mágico enxergar além e desvelar – e revelar – a essência das coisas. Cineastas, poetas, dramaturgos, artistas de rua, trovadores, mímicos e mágicos contam, numa resenha perfeita, a verdadeira vocação de Brasília: “se fosse um signo seria poesia e seu ascendente seria a diversidade.” Com alegria singular e emoção sem igual vi uma Brasília ser desenhada e revelada por artistas que traduziram para a linguagem universal da expressão artística todo o sentimento, toda a graça, toda a poesia latente, vicejante e pulsante que jorra cotidianamente de Brasília. A poesia dessa cidade que tanto amo está nos olhos de quem aprendeu a ver! E agora será eternizada sob o signo da emoção na forma de um documentário que é poesia pura...

By M@riBlue.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Calor, Sorvete e Pé-de-serra...

Era uma daquelas tardes modorrentas de domingo em que o sol brilhava absoluto num céu sem nuvens e o asfalto parecia derreter com o calor dos últimos dias de inverno em Brasília. Ela então decidiu ir derreter na rua com amigas que também não desejavam ficar derretendo em casa. A programação era uma só: dançar um bom pé-de-serra pra deixar o domingo mais feliz. O combinado era se encontrarem no local do evento às 17h. Mas, lá chegando, descobriram que ‘a festa’ começaria apenas às 19h30. Entreolhares, decidiram aproveitar esse tempo livre para fazer algo bastante produtivo: tomar sorvete à beira do lago Paranoá. A sensação de derretimento teve uma pausa por alguns momentos em que elas puderam ver o sol retirando-se para adormecer e a indefinição de cores do lusco-fusco saudando a noite que chegava calmamente. Voltaram para o desejado pé-de-serra. Ainda tiveram de esperar até que a bilheteria começasse a funcionar. Mais um tempinho livre aproveitado com sucesso: altos papos filosóficos a respeito da visão de cada uma interpretando a mesma imagem, resultando em tempo-espaço-lugar para entabular conversa, provocar risos e despertar curiosidades. No final das contas, quando ‘a festa’ de fato começou elas já estavam em festa fazia tempo. Era noite já, e a brisa noturna refrescava o calor que sobrava do dia que terminara. Então, tudo era só alegria e contentamento: a música comandava o ritmo da festa e o riso contagiava a todos. Muito dois-pra-lá, dois-pra-cá, rodopios e firulas depois e o calor estava de volta a todo vapor!
Elas nem lembravam mais que saíram de casa para se livrar da sensação de derretimento provocada pelos dias quentes do final do inverno: queriam mesmo era prolongar aquela sensação boa de exaustão, calor e felicidade. Vai entender, né?

By M@riBlue.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

As Dores e Delícias de Dirigir em Brasília

De hoje em diante está decidido: meu novo horário de trabalho é das 17h da tarde até às 2h da manhã. E tenho dito!
Créditos das Fotos: Ricardo Boeira
Certa feita, em um período de férias recente, precisei me deslocar de minha casa para o local onde trabalho no horário contrário ao do expediente.
Iria me encontrar com amigas que não estavam em férias para um happy hour. Era um fim de tarde de terça-feira. Saí de casa por volta de 17h30 para encontrar as minhas amigas no estacionamento do trabalho por volta das 19h, ou seja, quando o expediente estivesse terminando.
Durante o trajeto fui percebendo uma facilidade, certa fluidez no trânsito à qual eu estava desacostumada.  Fui notando que conseguia manter uma velocidade constante e não precisava ficar trocando a marcha para fazer reduções a cada minuto. Nem mesmo meus pés tinham de ficar por todo o tempo pressionando os pedais de freio, aceleração ou embreagem.
Rapidamente alcançara a avenida de saída da cidade, não sem experimentar uma sensação de liberdade e contentamento. Que diferença guiar com tanta espontaneidade e tranquilidade!
Semelhante à sensação experimentada quando volto para casa às sextas-feiras de madrugadinha e posso curtir a sensação de exclusividade, a liberdade e a possibilidade de mudar de faixa a hora em que bem entender (e, não menos importante: sinalizar se eu quiser; contrariando o que me ensinou meu instrutor na autoescola!).
As largas avenidas de Brasília são deliciosas e convidativas na madrugada. As luzes, a vegetação e até mesmo os edifícios adquirem um encanto todo especial. Poder contemplar isso é, de fato, uma experiência singular. 
Quem passa dirigindo à noite pelas pontes JK ou Costa e Silva, quem circula pelas adjacências do Setor de Clubes Norte ou Sul, margeando as águas do lago Paranoá e já pôde observar o reflexo ora da lua, ora das estrelas, ou simplesmente das luzes da cidade sobre as águas é um ser privilegiado!
Em contrapartida, enquanto avançava na minha trajetória ao encontro das amigas pude notar na faixa em sentido contrário exatamente o oposto: carros e mais carros enfileirados, os faróis acesos, o ruído das freadas, o som das buzinas e o tráfego fluindo muito lentamente. 
Fiquei do lado oposto lembrando das inúmeras vezes em que ficara nas mesmas condições.
Quantas vezes me atrasara para chegar ao trabalho, parando a cada dez minutos, a interminável fila de carros, os ponteiros do relógio girando sem contenção, as surpresas ao descobrir se houve ou não um acidente e os pés doloridos de tanto repetir os mesmos movimentos.
O mais desalentador é o fato de que esse tipo de evento (trânsito congestionado) tem uma tendência a se tornar cada vez mais comum, especialmente em Brasília, cujo crescimento desordenado decorrente da especulação imobiliária, do inchaço habitacional causado pela falta de políticas habitacionais decentes e da atraente propaganda da cidade como promessa de vida boa e farta veiculada por políticos descompromissados com o bem-estar da população. Por aqui o trânsito tem se tornado sinônimo de transtorno.
Está na hora de se começar a pensar em soluções práticas e factíveis para o que irá se tornar um problema sério e que atingirá a população brasiliense como um todo.
De minha parte, desejo continuar tendo a oportunidade de curtir e apreciar o visual da cidade enquanto dirijo.
Nem que para isso seja necessário mudar o horário de trabalho!
Por essas e outras razões volto a afirmar: a partir de hoje meu novo horário de trabalho é das 17h às 2h da manhã, pois assim poderei contemplar as belezas da cidade sem sentir os pés cansados ao final da viagem.
by M@riBlue

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

DE 7 DE SETEMBRO, DE BRASIL E DO MEU ORGULHO DE SER BRASILEIRA!




Aqui pensando: amanhã é 7 de setembro e o significado dessa data obviamente todos, ou quase todos os brasileiros sabem. Contudo, embora seja uma data tão significativa,  estranhamente parece que não é nada. Na condição de servidora pública que sou, presenciei em parte os preparativos oficiais para a Parada de 7 de Setembro, amanhã. A estrutura para tal acontecimento começou a ser montada há uma semana. Propositalmente fiquei a observar  os detalhes sendo colocados em prática para que tudo esteja lindo e supostamente perfeito. 
Não sei se por estar presenciado tudo fiquei motivada, ou se sou assim mesmo  "empolgada" com as coisas do meu Brasil. E assim, sem mais nem menos me ocorreu que não vejo entusiasmo em ninguém pelo significado do dia. Todos se manifestam felizes por ser um feriado prolongado, pela possibilidade de não trabalhar, de viajar, etc, mas ninguém manifestou contentamento pelo acontecimento em si. Constatado o fato, começei a formular questionamentos mentais, conversando comigo mesma acerca da razão de tanto desinteresse do brasileiro por sua pátria. Será que somos assim mesmo, alheios aos nossos motivos cívicos? E mais uma vez, do nada voltei no tempo para as escolas onde estudei quando criança, e me veio à cabeça que no 2º ano do ensino fundamental existiam  aulas de Moral e Cívica....tínhamos que aprender a cantar o Hino Nacional todos os dias antes de entrar em sala e além disso era necessário fazê-lo de maneira solene, alinhados, com a mãozinha no peito, cantando bem alto, sem nos mexermos. Éramos incitados naquele momento a quase entrar em transe para garantir o respeito ao nosso símbolo maior, a nossa linda bandeira. E aí eu, do alto dos meus 7 anos, ficava toda inflada e me achando a menina mais importante do mundo por estar ali prestando homenagem ao meu Amado Brasil. Além do Hino Nacional, nos eram ensinados também o Hino à Bandeira, o Hino ao Soldado... e mais alguns outros. Fiquei saudosa ao pensar naquilo tudo e um pouco triste por constatar que coisas tão bacanas como essa se perderam ao longo dos anos. Que pena! E agora me dou conta que de todo não foi em vão essa minha reflexão. Serviu-me para constatar que antes de qualquer influência externa, nasci mesmo "empolgada" pelo meu Querido Brasil. O meu Pais é lindo, amigo, e digno de todo o respeito apesar de todas as mazelas morais que (por enquanto) o afetam. EU TE AMO MEU BRASIL!!!! ÓTIMO 7 DE SETEMBRO A TODOS.
By M@riPlus
Confraria M&M's





terça-feira, 4 de setembro de 2012

Doze homens, uma sentença; quatro damas, um cavalheiro

Tentando desconsiderar a questão matemática do título acima – o que me faz refletir se somos feitos de outra matéria mesmo que não os números: de chamada na escola; de matrícula no trabalho; de CPF, de CNH, RG, etc, etc, etc – isso sem falar na desproporção da máxima: para cada homem, 7 mulheres... Isto é, se a proporção ainda for essa... afff!
Bem, de pipoca pra piscina, a peça em cartaz no CCBB Brasília até 9 de setembro, tem suas origens no filme de mesmo título: Doze Homens e Uma Sentença, considerado o melhor e mais denso filme de julgamento da história do cinema universal. Ainda acrescentaria outro adjetivo para ajudar a definir alguns momentos da trama: tenso. Mas, ao contrário do que imaginei, a transição para o teatro temperou com humor o drama do julgamento de um garoto de 16 anos acusado de assassinar o próprio pai com uma faca.
Para mim ficou impossível não associar o título da peça com a recente (?) filmagem do filme Onze Homens e Um segredo (Ocean’s Eleven; 2001), outro filme que traz essa questão numérica à baila (que, particularmente, recomendo; especialmente pelo elenco talentoso e bem-apresentado, rsrsrs), e cuja versão original tem origem em 1960. Além desse filme foram filmadas duas sequências, Doze Homens e Outro Segredo (Ocean’s Twelve; 2004) e Treze Homens e Outro Segredo (Oceans Thirteen; 2007).
O mais interessante é que a temática do filme e da peça nem de longe é parecida, mas que os títulos ajudam a ligar as duas coisas, ajudam!
De qualquer forma, fui ver a peça com um grupo de amigos, o que torna mais divertido e interessante o fato de ir ao teatro. Éramos quatro damas e um cavalheiro que assistiam a doze homens e uma sentença, pensando em onze homens e um segredo, em trinta de agosto de dois mil e doze, com duração aproximada de uma hora e quarenta minutos.
Como percebem, não consegui desconsiderar a questão matemática do título desse post, nem da peça, ou do filme...
Serviço:
Adaptação do clássico filme, dirigida por Eduardo Tolentino de Araújo, fará 12 apresentações no CCBB. Criado para um teleteatro, na década de 1950, tornou-se um dos mais famosos filmes de tribunal, sob a direção de Sidney Lumet e protagonizado por Henry Fonda, indicado ao Oscar por sua atuação. A peça 12 Homens e uma Sentença é produzida por Ana Paz, com tradução de Ivo Barroso e direção de Eduardo Tolentino de Araújo (Fonte: www.bb.com.br/cultura).
Para quem quiser conferir, ainda há tempo:
O quê: Espetáculo 12 Homens e uma Sentença
Onde: Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB - SCES, Trecho 2, lote 22, Brasília/DF
Quando: Até 9 de setembro
Horário: De quinta a sábado, às 21h. Domingo, às 20h. Duração: 1h40
Quanto: R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia entrada para clientes e funcionários BB, estudantes e maiores de 60 anos).
Haverá sessões extras no dia 8 de setembro, às 18h30; e no dia 9, às 17h30.
Classificação indicativa: 12 anos.
Informações: Tel.: (61) 3108-7600 |ccbbdf@bb.com.br. | www.bb.com.br/cultura.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Quando a semana começa agitada...

Era manhã de segunda-feira.
Ela acordara com a sensação de que o final de semana nem havia existido.
Uma vaga lembrança do domingo, que lhe exigira bastante, em atividades com familiares e os tradicionais compromissos dominicais. Entretanto, mais que uma simples ressaca do final de semana, houve uma sequência de fatos para que ela continuasse com a sensação de que o final de semana não acontecera e que ela precisava de mais tempo para organizar a vida. Seu quarto era pura desordem. Não encontrava a chave do carro que estaria ali, em algum lugar. Na cozinha a pilha de louças limpas e secas em forma de armadilha que construíra no domingo à noite. Com cuidado começou a retirar as vasilhas plásticas da pirâmide de louça lavada. Concluída a operação sem maiores danos ou prejuízos,  lembrou-se que ainda  iria preparar o café e que também que não encontrara a chave do carro. O relógio continuava a marcar o inexorável ritmo do tempo e ela mal sabia o que iria vestir para ir ao trabalho. Enquanto finalizava o café imaginou a roupa que usaria e a localização das peças no seu guarda-roupas, igualmente em desordem (em consonância com o seu quarto, claro). Bem, além do banho, tinha que encontrar a chave do possante. Banho tomado, roupa em condições de uso, vestiu-se, penteou-se, maquiou-se e descobriu a chave do carro presa no cachecol que usara na noite anterior. Ufa! Menos uma tarefa. Agora, apesar de o relógio estar muito mais adiantado que ela, era só jogar na bolsa o estritamente necessário e sair. Feito isso, foi em direção ao carro lembrando que na véspera os tapetes ficaram secando no varal. Uma corridinha até a área de serviço, deixando a bolsa no banco do carona, retorna com os tapetes e, rapidamente, os devolve para os respectivos lugares. Puxa, conseguira! Hora de sair para o trabalho. Põe a chave na ignição, dá a partida mas o carro não funciona. Ela se recorda que tinha precisado efetuar uma 'chupeta' (existirá um nome científico para a operação em que um veículo com a bateria descarregada necessita da força de uma bateria carregada, por meio da conexão de cabos de força?) na noite anterior após ter deixado o som do carro ligado por algumas horas. Mas o que ela não imaginou foi que seu carro não ganhara força suficiente para 'acordar' na manhã de segunda-feira e levá-la ao trabalho.
Desolada, começou a pensar em QUEM poderia ajudá-la. Além da mãe convalescente, mais ninguém na casa. Foi até a rua. Olhou para o portão do vizinho policial militar. Silêncio. Olhou para a casa do vizinho adolescente que poderia estar saindo para ir à escola. Nada. Nenhum movimento. Havia apenas um veículo na rua, o do vizinho bombeiro militar, que poderia ter chegado do trabalho e estar mergulhado em sono profundo. Não tinha muita escolha, decidiu arriscar. Bateu delicadamente no portão. Silêncio. O vento daquela manhã de inverno batia em seu rosto e bagunçava seus cabelos. Bateu novamente no portão, agora com mais força. Chamou o nome do vizinho um pouco mais alto. Ouviu passos. Ufa, seria alguém? 'Olá, alguém aí?', arriscou. O vizinho: 'Olá, só um instante'. Ele abriu o portão, ela contou sua história triste e o gentil vizinho foi ajudá-la com a 'chupeta'. Resolvido o problema, agradecimentos, sorrisos e algumas justificativas depois, ela sai para o trabalho. Esbaforida, despenteada, apressada e faminta (não havia tomado café). Alguns minutos depois chega ao trabalho. Senta-se, respira e olha o relógio: quarenta minutos de atraso! Depois corre os olhos na escala de plantão daquela semana. Naquela segunda-feira, 27, ela poderia ter dormido até mais tarde, saboreado o seu café da manhã, resolvido calmamente o probleminha com o carro e até ter lido o jornal. Pela escala de plantão do trabalho ela deveria chegar apenas às 14h. Suspirou. A sensação de que o final de semana não tinha existido voltou, mais forte. Um desejo profundo de que fosse sexta-feira invadiu seu peito. Terminou de tomar o chá que buscara na copa, ligou o computador e, nesse momento, a semana começou.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

TODO COMEÇO É INCERTO MAS É TAMBÉM UM DESAFIO

Hoje é um dia muito especial! Viva!!!!

Não posso acreditar! Surpreendentemente o nosso Blog está no ar! Ah essa maravilhosa tecnologia...
Estou quase certa que chegará o dia em que pensaremos e tudo se auto-executará instantaneamente.
Tentarei ser objetiva e sucinta...rsss. Embora ache isso uma tarefa muito difícil por ser quem sou.
Então vamos às apresentações:

Quem somos: um grupo de quatro mulheres relativamente bem resolvidas e tentando ficar de bem com a vida. É isso mesmo, tentando, porque a vida é dinâmica e como tal, feita de idas e vindas e altos e baixos o tempo todo.

Quem são as "Meninas": M@riBlue (Marineide), M@risPlus (Marismar), M@riBeth (Elizabeth) e M@riLiz (Elizângela).

Qual o objetivo desse Blog: Dar um pouco mais de formalidade à Confraria M&M's, permitindo dessa forma que esta tenha um mínimo de organização,  principalmente no que se refere à divulgação das informações e conteúdo a serem publicados.

Como ocorre em toda Confraria, nós também temos um lema, bastante simples, mas de uma profundidade muito grande: Queremos ser felizes! É isso mesmo: Estamos tentando "exercitar" a felicidade Onde, Quando e Como for possível. Nada mais além disso.

A nossa Cor (sim, temos Cor): FÚCSIA...é isso mesmo e suponho que a essa altura, todos já estejam curiosos por saber qual a razão do FÚCSIA. Essa historinhas vamos contar posteriormente. Por enquanto posso adiantar que essa definição veio de forma acidental e em função de uma grande brincadeira. Aliás essa também é uma das característica da nossa Confraria: Queremos fazer acontecer, mas que aconteça com leveza, clareza e muuuiiitta alegria.

A nossa Logomarca (sim, temos Logomarca), criada exclusivamente por um amigo para a Confraria (falaremos disso depois), retrata um pouco do nosso lema, trazendo a nossa cor (FÚCSIA) a nossa delicadeza (FLOR) e um pouco da nossa criatividade: todas somos M@ris, e, por esse motivo, o nome Confraria M&M's, que originou-se de Maris & Maris, ou seja, cada uma de nós!

Então "Folks" acho que por enquanto, e considerando que esse é um dos primeiros artigos do nosso Blog, fico por aqui deixando registrada a minha quase infantil alegria pela criação do Blog. Eu sou a M@riPlus e à medida que as plublicações forem sendo postadas, seria um grande prazer receber os comentários de todos.

Um grande abraço,

www.blogger.com/blogger.g?blogid=1312153866032044353#editor/src=dashboard

Nossa Logomarca


Certa tarde, depois que a Confraria M&M's estava criada, liguei para um amigo e disse o seguinte: 'preciso dos seus talentos artísticos para criar uma logomarca'. Meu amigo Rangel prontamente quis saber do que se tratava. Disse a ele que queria uma imagem para ilustrar um grupo de mulheres de bem com a vida, que amam dançar forró-pé-de serra, que gostam da cor fúcsia e que são belas e delicadas... E o quê mais? Bem, e que formavam uma Confraria, denominada Confraria M&M's.
Ele atendeu ao pedido, com louvor! Criou três logomarcas que passaram por rigoroso esquema de votação e a campeã foi a que vocês estão vendo aqui. Obrigada A.S. Rangel, artista!
A logo é composta basicamente por duas letras 'M' interligadas (se você quiser pode imaginar o nosso sorriso!) intercaladas por uma flor (pode imaginar a nossa delicadeza!) e complementada pelo texto: Maris & Maris (explica-se pelo fato de que na Confraria todas somos M@ris!).
A cor, é claro, só poderia ser fúcsia, alternando com branco e lilás (seria roxo?) formando uma logomarca bem feminina, bonita, moderna, alegre e descontraída.
A nossa cara!

abreijos,